A Reversão De Equívocos Históricos Pra Novos Imaginários Urbanos

22 May 2018 10:13
Tags

Back to list of posts

P2250123-vi.jpg RESUMO O acréscimo veloz da população e tua crescente concentração nas metrópoles fez com que inchaço, caos, selvajaria e deficit habitacional caracterizassem a existência urbana. O Ministro da Cultura escreve sobre o assunto movimentos que se organizam em torno do direito à cidade pra melhorar a propriedade urbana. Tudo isso estimulou no Brasil um vertiginoso recurso de urbanização, principalmente a partir do golpe militar de 1964. A partir daí, a terra urbana virou uma mercadoria muito mais valiosa e a especulação imobiliária passou a reinar em nossas cidades.Em 1960, mais da metade da população brasileira estava vivendo no meio rural; dez anos depois, a equação se inverteu. Em pouco mais de 50 anos mais de 90 por cento de nossa população passou a habitar o meio urbano. Urge um pensamento crítico sobre o caos instalado pela urbe. Devolver a cidade ao cidadão, este é um dos nossos maiores desafios, devolver às nossas cidades a tua atividade de recinto que se organiza valorizando maneiras democráticas de convivência. As cidades, em última instância, refletem estruturas sociais e opções culturais de uma nação. As políticas urbanas no Brasil, tradicionalmente, têm secundarizado a grandeza cultural em seus modelos de desenvolvimento.Martelo de borrachaquinze Planta de casas modernas com 3 quartosFachadas de sobrados com piscina. Projeto de Tania Povoa2 3 informações para assimilar a ler 300 por cento muito rapidamente em vinte minutosNão tenha horror de se conferirÁgua no jardimCredencial do Passe LivreE manutençãoNão temos como delinear outro imaginário urbano sem montar ao mesmo tempo um novo tecido de significados, de valores, de projetos coletivos em que todos os habitantes da urbe possam se identificar como agentes e parceiros. Todos sabemos que as cidades americanas têm características bem particulares, em diversos estilos bem distintas das cidades europeias que quase sempre tomamos como fonte de existência urbana. Acabei de lembrar-me de outro website que bem como podes ser útil, veja mais dicas por este outro artigo plataforma elevatória (https://www.grupoapc.com.br/), é um prazeroso site, acredito que irá desejar. Muito diferenciadas também são as urbanidades organizadas pelos povos anglo-saxões, pelos hispânicos e pelos lusitanos. Em "Raízes do Brasil", um clássico na visão de nosso país, Sérgio Buarque de Holanda fortalece suas ideias a respeito de características culturais definidoras do que veio a ser a ocupação do espaço urbano segundo as colonizações portuguesa e espanhola. Os espaços urbanos não são só repercussão da adaptação ao meio físico, são item da cultura de um povo, reproduzem uma maneira de enfrentar com a existência utensílio e intelectual no decorrer de sua história.Os portugueses não foram relaxados, procuraram se apropriar do relevo natural do solo e da geografia. Escoltar a tradição de se posicionar no topo para não ser com facilidade maravilhado pelo inimigo parecia aos portugueses alguma coisa mais sensato a crer. É extenso o número de cidades portuguesas criadas em terrenos acidentados. Estar no topo os posicionava melhor para olhar o adversário se aproximando desde distanciado.Eis aí uma outra lógica. Fiz este comentário para ressaltar que há diferentes maneiras de resistir com a urbe, no tempo e no espaço. As cidades são sempre o reflexo incoerente e conflituoso da cultura de um povo. Sendo assim também o é teu paradigma de desenvolvimento. São produtos de diversas determinações e de ocorrências históricas, políticas, sociais, econômicas e ambientais numerosas, que interagem de uma maneira ímpar dando a cada centro urbano uma personalidade própria, peculiar. Temos de ter em mente que uma cidade é algo em eterno transformação.Sempre teremos que raciocinar a cidade do futuro pela cidade do presente, cujos erros e acertos não queremos rejeitar. Em diversos aspectos, as nossas cidades acumulam equívocos e distorções históricas. E esse deve ser o ponto de partida para o nosso enfoque mais urgente, a fim de que tais erros sejam neutralizados ou corrigidos. Vários deles são mesmo de origem cultural, dizem respeito aos nossos valores, à nossa conduta pessoal, às nossas emoções, aos nossos sentimentos de luta ou de afetividade, aos nossos projetos de vida na família e no trabalho. Não se pode refutar que avançamos em alguns pontos. Aos poucos estamos forjando um novo entendimento sobre das relações urbanas.Passamos por um recurso de requalificação dos Planos Diretores das cidades de amplo e médio porte e os ampliamos como ferramenta de gestão urbana pras pequenas cidades brasileiras. Imediatamente possuímos um Plano Nacional de Saneamento. A aprovação do Estatuto das Cidades e a construção do Ministério das Cidades nos deram a impressão de que tínhamos atingido um ponto de mutação e que os assuntos urbanos estariam se tornando a pauta central da jovem democracia brasileira.O Estado brasileiro dos últimos anos distribuiu renda, universalizou o acesso a várias políticas públicas, realizou grandes investimentos em infraestrutura. Mas a verdade é que tais ações não resultaram em uma reconfiguração democrática do nosso território. Necessitamos identificar que ainda mantemos os velhos e mesmos modos de geração e reprodução do espaço urbano, apesar da consciência de cidadania e de direitos expressos por imensos movimentos sociais, por intelectuais e alguns políticos.Movimentos sociais urbanos, em todo o Brasil, principalmente nas enormes cidades, incomodados com este estado de coisas, vêm, nos últimos anos, se articulando cerca de agendas associadas ao correto à cidade. Em nome de um novo traçado urbano, que não seja artefato da especulação imobiliária. Aos poucos estamos formando um novo discernimento a respeito da conexão entre cidade, cultura e democracia. Sabemos que não há salvação para o planeta sem outra mentalidade e posicionamento.

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License